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Mostrando postagens de 2016

Cooperativismo digital - indicação de entrevista para leitura

Continuando a introdução ao cooperativismo digital, recomendo a leitura da entrevista abaixo, realizada pelo site "Mundo Coop" com o pesquisador Rafael Zanatta. Nela é possível identificar uma ideia potencializadora do cooperativismo para as próximas décadas. A entrevista inicialmente foi publicada no site "Mundo Coop" ( clique aqui ). Cooperativismo digital: princípios cooperativistas nas economias digitais Rafael Augusto Ferreira Zanatta é pesquisador em Direito e Sociedades Digitais. Entre suas conquistas estão título de mestre em Direito e Economia Política pela  International University College of Turin  e em Direito pela Universidade de São Paulo USP). É colunista do  Outras Palavras  e criador da Rede Economia Social. À sua produção acadêmica, Zanatta soma uma atividade de vanguarda: a participação direta no movimento internacional criado em 2015 e que é conhecido como Coopertivismo de Plataforma ou Cooperativismo Digital.  Nesta entrevis

Indicação de leitura - "Cooperativismo digital: E se a internet deixar de ser capitalista?"

Em continuidade as indicações de leitura sobre uma nova plataforma de desenvolvimento do cooperativismo, segue mais um texto do Rafael Zanatta, para reflexão sobre essa nova alternativa econômica aliada à tecnologia, como uma terceira via de desenvolvimento que permite crescimento e sustentabilidade. O texto foi publicado em abril de 2016, no site da Fundação Rosa Luxemburgo ( link ). COOPERATIVISMO DIGITAL E se a internet deixar de ser capitalista? 04 de abril de 2016 Em alternativa a sistemas como Uber e AirBnb, crescem duas ideias: as plataformas de Cooperativismo Digital; e o uso da rede para controle social sobre as finanças e o poder. Por que isso tem muito a ver com o Brasil? Por Rafael Zanatta,  Outras palavras O ensaio inicial desta coluna,  Para subverter o capitalismo de compartilhamento , defendeu a tese de que as tendências neoliberais das economias digitais – baseadas no discurso do indivíduo consumidor, na prioridade do acesso, nas vantagen

Indicação de leitura: Para subverter o “capitalismo de compartilhamento”

O texto foi publicado em em 27/01/2016 no site "Outras Palavras" e pode ser lido diretamente no link ( click aqui ), e trata de tema diretamente relacionado a necessidade de uma economia mais justa, que envolva o compartilhamento de bens e serviços, voltando o consumo para a sustentabilidade por meio de novas tecnologias. Este blog, trará diversos artigos que podem direcionar a novas discussões sobre o Cooperativismo de Compartilhamento. Esta é a primeira de muitas, direcionadas a novas possibilidade de aliar desenvolvimento econômico justo e igualitário. Segue o texto abaixo, do autor Rafael A. F. Zanatta. Para subverter o “capitalismo de compartilhamento” Não vale a pena desistir da Internet. Continuam multiplicando-se iniciativas que, em resposta à mercantilização digital, estimulam teoria e prática da reciprocidade e do gratuito Por  Rafael A.F. Zanatta “Compartilhar” é a palavra de ordem do capitalismo desta geração, em especial aquele forjad

Cooperativismo MG: Constituída a 1ª Federação de Cooperativas Agropecuárias de Leite em Minas Gerais

Um grande passo foi dado para a organização e defesa dos interesses das cooperativas de leite e agropecuárias de Minas Gerais. No dia 2 de dezembro, em reunião na sede do Sistema Ocemg, 34 presidentes e representantes de 30 cooperativas aprovaram o estatuto e escolherem os conselhos de Administração e Fiscal da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Leite em Minas Gerais (Fecoagro Leite Minas). A organização de defesa do setor passa a contar com uma equipe diretiva para colocar em prática as propostas discutidas nas reuniões realizadas desde de maio de 2016 pela Comissão das Cooperativas Agropecuárias de Leite de Minas Gerais (CCALMG). Entre as principais demandas está a questão das importações do produto via Uruguai, que vem enfraquecendo a produção interna.  "Nós temos hoje 200 cooperativas do ramo agropecuário em Minas, que devem congregar aproximadamente 200 mil produtores. Já está acontecendo de esses produtores venderem seus animais, algumas propriedades estã

Com juros altos e restrição de bancos, cooperativas de crédito avançam

Fonte: O Globo ( link ) Volume de recursos emprestados triplica em 5 anos; há mais mil instituições no país POR  JOÃO SORIMA NETO 22/08/2016 4:30 / atualizado 22/08/2016 16:00 Golpe de sorte. Depois de peregrinar por bancos, Rômulo Errico conseguiu empréstimo em cooperativa para reformar prédio e transformá-lo em centro de cultura oriental  - O Globo / Edilson Dantas SÃO PAULO - Para reformar um imóvel e instalar seu novo empreendimento — um centro de cultura oriental, em São Paulo, dedicado ao ensino de arte marciais e idiomas, além de tratamento de acupuntura —, o empresario Rômulo Errico, de 35 anos, precisava de R$ 300 mil. Ao longo do ano passado, ele peregrinou por vários bancos e esbarrou em muita burocracia e obstáculos, por se tratar de uma empresa nova. Com as portas fechadas nos bancos, passou a procurar uma cooperativa de crédito. Pesquisou e conversou com amigos até encontrar uma instituição instalada na Avenida Paulista. Lá, apresentou seu plano d

Cooperativismo, uma causa relevante!, por Ênio Meinen

Ênio Meinen* As organizações de natureza cooperativa são as únicas iniciativas socioeconômicas alicerçadas em doutrina de aplicação universal, baseada em valores e princípios, cujas diretrizes convergem para a edificação de um mundo mais equitativo (justo) e inclusivo. Nesse modelo empresarial que se origina de uma necessidade da sociedade, o ser humano é o centro das atenções, enquanto o capital é mero insumo para a construção de soluções de uso compartilhado entre os donos do empreendimento coletivo. Os resultados, orientados pelo equilíbrio e pela isonomia, são de cada um na proporção de seu esforço e de sua fidelidade à organização. Em síntese, nesse formato não se cogita de transferência de renda ou riqueza do menos para o mais favorecido, uma vez que inexiste separação – o antagonismo clássico – entre dono do negócio/do capital (empresário) e cliente (consumidor).   Têm-se, numa mesma pessoa, proprietário e usuário. Por isso, não se falar em “lucro”. Todos, enfim,